Ida ao Ginecologista
Por que é tão importante?
Durante as diferentes fases da vida da mulher surgem importantes variações influenciadas principalmente pelo estado hormonal.
A adolescência é uma fase importante de evolução física e psicológica na qual surgem inúmeras dúvidas. Alguns tabus e mitos a serem ultrapassados são a sexualidade, o ciclo menstrual e a primeira ida ao ginecologista, que pode ser fundamental para esclarecer dúvidas e acompanhar precocemente doenças do sistema reprodutivo. A grande vantagem de consultar um(a) Ginecologista desde cedo é o vínculo criado com o profissional, dando abertura para que haja à vontade.
Não existe uma idade ideal para iniciar a vigilância nem um intervalo de tempo estabelecido. O momento mais apropriado é após a primeira menstruação (para que a adolescente conheça e entenda a existência de um profissional que cuida da saúde da mulher e questões relacionadas) e previamente à primeira relação sexual (para que seja devidamente esclarecido o risco de transmissão de HPV (vírus responsável pelo Cancro do Colo do Útero) e das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s)). No entanto, muitas deixam de ir ao Ginecologista, procurando um especialista por algum problema que surge. Na ausência de sintomas é aconselhável efetuar uma avaliação ginecológica anualmente.
Uma questão comum é o uso de contracetivos. De salientar que os contracetivos hormonais não são usados apenas para evitar uma gravidez. Na maioria das vezes são prescritos para tratar sintomas ou patologias (Síndrome do Ovário Poliquístico, irregularidades menstruais, hemorragia uterina anormal, quistos do ovário, endometriose, entre outras). É de extrema importância alertar desde muito cedo a população para as DST’s para que se possam prevenir. Por vezes, estas podem ser a causa de doenças inflamatórias pélvicas que podem ter consequências irreversíveis, como a infertilidade. O único método preventivo é o preservativo.
De salientar que os Cuidados de Saúde Primários são de extrema importância na vigilância ginecológica. O Rastreio do Cancro do Colo do Útero (pesquisa de HPV entre os 25 e 65 anos) e do Cancro da Mama (mamografia entre os 50 e 69 anos). Todos os casos com alteração de resultados são devidamente referenciados para as Unidades Hospitalares.
Drª. Zita Ferraz
Médica Ginecologista CSSMH
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